Pela manhã, criminosos atiraram contra policiais que faziam cerco à Rocinha, o que levou o governo do RJ a pedir reforço das Forças Armadas. Dois jovens ficaram feridos nos complexos da Maré e do Alemão.
Por Pedro Figueiredo e Henrique Coelho, G1 Rio
Um novo tiroteio começou por volta das 9h30 desta sexta-feira (22) na
favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio, que desde domingo (17) tem sido
palco de disputas entre traficantes e de operações policiais. Após pedido do governo do RJ, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, autorizou que as Forças Armadas façam um cerco à comunidade. Dez blindados e 950 homens vão participar da ação nesta tarde.
Também nesta manhã houve relatos de tiros em outras favelas, como
Alemão, Dona Marta, Vila Kennedy, Chapéu Mangueira, Maré, Jorge Turco e
Palmirinha. Nos complexos do Alemão e da Maré, dois jovens ficaram feridos por bala perdida, mas foram socorridos e passam bem.
Resumo dos fatos do dia
- Houve relatos de tiroteios em 8 comunidades do Rio nesta manhã;
- Duas pessoas ficaram feridas na Maré e no Alemão;
- Um dos locais com tiroteios mais intensos foi a Rocinha, onde moradores ficaram em pânico e mais uma vez se trancaram em casa. Escolas e unidades de saúde foram fechadas;
- Granadas foram jogadas contra policiais na Rocinha, e o esquadrão antibombas chegou a ser chamado;
- Um ônibus foi queimado na Estrada da Gávea;
- Vias importantes da cidade chegaram a ficar fechadas, como a Autoestrada Lagoa-Barra, e o trânsito ficou caótico pela manhã;
- O governo do RJ pediu apoio do Exército para o cerco à Rocinha, e o ministério da Defesa atendeu. Começou a ser montado no Centro Integrado de Comando e Controle um gabinete de crise para coordenar a operação.
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